quarta-feira, 14 de abril de 2010

Desenvolvimento do Webjornalismo

Com o desenvolvimento da Internet no início dos anos 90, práticas jornalísticas vêm sido empregadas nessa nova rede. Essas práticas ficaram conhecidas como ciberjornalismo, jornalismo eletrônico, jornalismo digital, webjornalismo e outras nomenclaturas.
Num primeiro momento, este produto de informação oferecido na rede eram apenas meras reproduções de matérias dos grandes jornais impressos. Com o aperfeiçoamento dessa prática, passou-se a produzir textos específicos para o webjornalismo, empregando elementos oferecidos pela internet como interatividade, multimidialidade, e links. Dessa forma, o leitor se sente parte do processo, interagindo com o jornal através de comentários, troca de e-mails e fóruns de discussões. Também há uma maior diversificação das mídias, podendo-se variar entre textos, sons, vídeos e imagens. Além disso, há o hipertexto, que permite conectar outros textos através de links.
Na Web muda a noção de tempo e espaço. O tamanho ocupado pela informação não é um problema, pois não há custos elevados. Outro aspecto é que, com a web, não é necessário esperar o jornal pela manhã ou noticiário à noite, a atualização de notícias pode ocorrer a qualquer hora do dia, divulgando a informação com agilidade e rapidez.
Desse modo, paira uma incerteza sobre as mídias tradicionais. Até que ponto essa agilidade na divulgação das informações pelo webjornalismo vai interferir no interesse das pessoas nos jornais impressos e televisivos? Será que por terem acesso às informações rapidamente e logo que acontecem vai tirar o gosto por ler o jornal todos os dias de manhã? A minha opinião é que nessa nova fase do jornalismo, cabe às mídias tradicionais o aprofundamento das notícias. Esclarecer mais detalhadamente o que acontece, assim como suas causas e possíveis consequências. Coisa que, com a rapidez com que a informação é jogada na web, não é possível fazer. Cabe aos jornais e à televisão as grandes reportagens, com interpretações dos fatos.
Cada mídia tem seu espaço e uma não vai anular a outra. Basta cada um encontrar seu lugar e sua adequação no mercado, pois existem públicos para todos os tipos.

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